sexta-feira, 25 de abril de 2008

Um pouco de poesia

O que seria do mundo sem a poesia....Um lugar muito mais frio e sem graça....portanto, um pouco de poesia.

Se vc já assistiu Sociedade dos Poetas Mortos conhece "O Capitão! Meu Capitão" esse é o titulo e um verso de um poema de Walt Whitman, o maior poeta norte americano.

Se não viu esse filme, já pode ter lido O Caderno de Noah (filme Diario de Uma Paixão), nessa história o personagem principal Noah cura uma gagueira lendo Whitman e se apaixona pelo poeta, ele aparece lendo o livro "Leaves of Grass" (Folhas de Relva) por toda a história.

Em homenagem ao Sociedade dos Poetas Mortos, posto aqui o poema O Captain! My Captain!, em português e em Inglês:


O Captain! My Captain!

Captain! my Captain! our fearful trip is done,
The ship has weather'd every rack, the prize we sought is won,
The port is near, the bells I hear, the people all exulting,
While follow eyes the steady keel, the vessel grim and daring;
But O heart! heart! heart!
O the bleeding drops of red,
Where on the deck my Captain lies,
Fallen cold and dead.

O Captain! my Captain! rise up and hear the bells;
Rise up -- for you the flag is flung -- for you the bugle trills,
For you bouquets and ribbon'd wreaths -- for you the shores a-crowding,
For you they call, the swaying mass, their eager faces turning;
Here Captain! dear father!
This arm beneath your head!
It is some dream that on the deck,
You've fallen cold and dead.

My Captain does not answer, his lips are pale and still,
My father does not feel my arm, he has no pulse nor will,
The ship is anchor'd safe and sound, its voyage closed and done,
From fearful trip the victor ship comes in with object won;
Exult O shores, and ring O bells!
But I with mournful tread,
Walk the deck my Captain lies,
Fallen cold and dead.



Ó Capitão! Meu Capitão!

Oh capitão! Meu capitão! nossa viagem medonha terminou;
O barco venceu todas as tormentas, o prêmio que perseguimos foi ganho;
O porto está próximo, ouço os sinos, o povo todo exulta,
Enquanto seguem com o olhar a quilha firme,o barco raivoso e audaz:

Mas oh coração! coração! coração!
Oh gotas sangrentas de vermelho,
No tombadilho onde jaz meu capitão,
Caído, frio, morto.

Oh capitão! Meu capitão! erga-se e ouça os sinos;
Levante-se - por você a bandeira dança - por você tocam os clarins;
Por você buquês e fitas em grinaldas - por você a multidão na praia;
Por você eles clamam, a reverente multidão de faces ansiosas:

Aqui capitão! pai querido!
Este braço sob sua cabeça;
É algum sonho que no tombadilho
Você esteja caído, frio e morto.

Meu capitão não responde, seus lábios estão pálidos e silenciosos
Meu pai não sente meu braço, ele não tem pulsação ou vontade;
O barco está ancorado com segurança e inteiro, sua viagem finda, acabada;
De uma horrível travessia o vitorioso barco retorna com o almejado prêmio:

Exulta, oh praia, e toquem, oh sinos!
Mas eu com passos desolados,
Ando pelo tombadilho onde jaz meu capitão,
caído, frio, morto.


*Esse poema é sobre Abrahan Lincon.

2 comentários:

Anônimo disse...

Olá Renata! Meu nome é Anderson e sou professor do ensino médio. Leciono sociologia para uma turma, sendo que num dia passei o filme Sociedade dos Poetas Mortos, o qual tem um trecho no início do filme que menciona o poema de Whitman. Procurei a tradução e seu blog me ajudou. Parabéns por sua iniciativa, pois para professores como eu, ideólogos, seu blog equivale a uma ferramenta extremamente útil!

Valeu!

Anderson Silva

Re disse...

:)