segunda-feira, 21 de abril de 2008

Os nossos ídolos.

As maiorias de nós, seres humanos, têm ídolos. Alguma pessoa que nos parece perfeita sob um ou outro aspecto. Normal.


Você é fã de alguém ou algo, quando gosta MUITO de determinado ídolo.


Você se torna fanático quando passa a ter uma atitude exagerada e extremista diante de seu ídolo.


Você é obcecado quando “ser fã” toma conta do seu ser de tal forma que você perde parte da sua individualidade e o ídolo começa a ser parte de você. Ele toma conta dos seus pensamentos na maior parte do tempo e você muda quem você é para agradar ou para se assemelhar ao seu ídolo.


Se você não consegue perceber que seu ídolo nada mais é que um ser humano como você, com problemas e necessidades parecidos com o seu, mas o vê como alguém superior e inatingível, você já se tornou um idólatra.


A obsessão e o a idolatria são extremamente perigosas, podendo levar a atos violentos contra o ídolo.


Agora... Se você acredita ser amado pelo seu ídolo, se realmente crê que ele a ama ou irá amar (erotomania), procure ajuda psiquiátrica, esse tipo de comportamento delirante exige tratamento adequado.


Por que diabos eu to falando disso? Bom, eu tenho vários ídolos no meio artístico, escritores, atores, músicos, bandas, enfim... E participo de muitas comunidades de fãs e já percebi vários comportamentos que ultrapassam o que seria considerado “adequado”. Se você se identificou com as definições em vermelho acima, procure ajuda.


E se você não se identificou com nenhuma delas, ainda há outra possibilidade: Amor platônico.


Sim, você pode simplesmente nutrir um amor platônico pelo seu ídolo. Vejamos:


O termo se refere á um tipo de amor idealizado pelo filosofo Platão e significa um amor centrado na beleza do caráter e na inteligência de uma pessoa. Refere-se ao laço especial de afeto entre dois homens a que Platão tinha se referido num de seus diálogos, exemplificando-o com o afeto que havia entre Sócrates e seus discípulos homens, em particular entre Sócrates e Alcebiades.


Atualmente o amor platônico passou a ser entendido como um amor à distância, que não se aproxima, não toca, não envolve. Reveste-se de fantasias e de idealização. O objeto do amor é o ser perfeito, detentor de todas as boas qualidades e sem máculas. Um tipo de amor que se distancia da realidade e, como foge do real, mistura-se com o mundo do sonho e da fantasia. E NÃO deseja torná-lo real com a consumação física.


Eu acredito que cada tipo de celebridade atrai um certo tipo de fãs. Por exemplo,
quantos fãs idolatram Chiclete com Banana? Será que mulheres e homens de extrema beleza conseguem inspirar amor platônico? Duvido. Que fã perderia a chance de dar umazinha com seu ídolo bonitão? Eu, não.



Vai dizer que você não pulava em cima?


Um comentário:

Nick disse...

hahaha! eu pulava em cima u.u certezamente